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Menina surda se emociona após ser atendida em língua de sinais

Não é fácil viver em um mundo onde todos parecem sempre ignorar quem é diferente. Sejam essas pessoas com deficiência visual, auditiva ou qualquer outra deficiência, elas geralmente são vistas com outros olhos pela sociedade. Ou pior, são ignoradas por elas por não serem ‘iguais’ aos outros.

Certamente para a garotinha de oito anos, Lívia Lawrence Toledo, essa realidade pode ser ‘dolorida.’ Com dois anos de idade, a menina recebeu um diagnóstico de perda auditiva bilateral. O fato, segundo os médicos, ocorreu por conta de uma gravidez de risco sofrida pela mãe, Amanda. Ela acabou desmaiando durante o parto, deixando Lívia em anóxia (com falta de oxigênio), mas não existe uma confirmação se foi isso que acarretou na perda. “Eu era mãe de primeira viagemNão sabia o que era obrigatório ser feito exames e testes.’’, revelou Amanda. Segundo ela, o teste da orelhinha não foi feito até a menina completar dois anos, após a mãe começar a trabalhar em uma maternidade. O teste em si só começou a ser obrigatório no ano de 2010 e Lívia nasceu um ano antes.

De qualquer forma, a mãe teve que lidar com o fato de sua filha ter perda auditiva e começou a aprender a língua de sinais para se comunicar com a menina. Mas, infelizmente, não eram muitas as pessoas que sabiam como conversar com alguém surdo e isso só deixava Lívia ainda mais excluída. Porém, algo simplesmente inacreditável aconteceu e deixou não só a garotinha mas a mãe também realmente impressionadas.

Após entrarem em uma loja com as camisetas do Setembro Azul, conhecido como o Mês dos Surdos, da ONG que ambas participam, a atendente apareceu. “Era uma moça novinha e logo já disse “oi” em libras, logo em seguida perguntou se ela “minha filha” estava bem e explicou que a mãe dela era surda! Comprei minha bolsa, e fiquei muito emocionada com o carinho dela com minha filha!”, revelou Amanda. Quem poderia imaginar que a atendente saberia a língua de sinais? Era como se Lívia finalmente tivesse mais alguém para conversar em meio a tanto preconceito.

Logo, não é à toa que Lívia ficou um tanto quanto animada quando recebeu uma certa visibilidade dentro da loja. Assim que ambas saíram de lá, a garotinha pronunciou “Você viu, mãe! Tem mais gente como eu’’ e riu com ar de satisfação, segundo revelou Amanda. Emocionada, ela agradeceu muito o carinho que a atendente teve com ambas. Não é todo dia que algo assim acontece, não é mesmo?! Quantas pessoas você conhece que sabem falar a língua dos sinais? Realmente poucas ou se não, nenhuma, certo? Por isso, não era de se estranhar que tanto Amanda quanto Lívia se sentiriam realmente especiais com um atendimento tão diferenciado.

Para a mãe, o desejo maior é que mais atendimento como esses aconteçam com mais frequência. Isso deveria se repetir em todos os lugares como em hospitais, parques, lojas, lanchonetes e qualquer outro lugar público, não acha?! Para que todos finalmente se sintam incluídos desde uma criança de oito anos como Lívia até um adulto de 40 anos. Por que não?! Afinal, é um atendimento diferenciado que, de alguma forma, pode nos dar aquele momento especial que nunca imaginamos ter.

Fonte: Razões para Acreditar

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