No dia 24 de abril de 2002 que a promulgação da Lei 10.436/2002, que é reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais – Libras e outros recursos de expressão a ela associados, da comunidade surda, foi um marco histórico inegável.
Esta conquista não apenas conferiu reconhecimento legal à expressão linguística da comunidade surda, mas também representou um passo significativo rumo à inclusão e à igualdade de oportunidades.
Celebrar a Lei da Libras é honrar a luta incansável da comunidade surda por reconhecimento e respeito. É reconhecer que a língua é um direito humano fundamental e que todos merecem acesso igualitário a formas de comunicação que os representem plenamente.
No entanto, mesmo com este importante marco legal, os desafios persistem. A plena implementação da Lei da Libras e a garantia de seus direitos continuam sendo uma batalha diária para muitos surdos da comunidade surda. O acesso à educação de qualidade, serviços de saúde adequados e oportunidades de emprego ainda enfrenta obstáculos significativos.
Além disso, a falta de conscientização sobre a importância da Libras e a escassez de intérpretes qualificados continuam a ser barreiras para a plena participação da comunidade surda na sociedade. A falta de acessibilidade em espaços públicos e digitais também limita a inclusão efetiva.
Portanto, enquanto celebramos a Lei da Libras, também devemos renovar nosso compromisso de enfrentar esses desafios persistentes. É essencial investir em educação inclusiva, capacitação de intérpretes e sensibilização da sociedade para garantir que a Libras seja verdadeiramente reconhecida e valorizada em todos os aspectos da vida pública e privada.
A jornada rumo à inclusão plena da comunidade surda é longa e complexa, mas com determinação, solidariedade e ações concretas, podemos construir uma sociedade onde todos tenham a oportunidade de se expressar e participar plenamente, independentemente de sua forma de comunicação.
