- Continua depois da publicidade -

Tecnologias de acessibilidade de Apex Legends podem ser usadas por desenvolvedores sem risco de violação de direitos autorais

Desenvolver um jogo que seja acessível é tão importante quanto escrever um bom roteiro ou programar uma gameplay de qualidade. Pensando nisso, a Electronic Arts prometeu liberar as patentes de algumas tecnologias usadas em Apex Legends que ajudam surdos a jogar, como o sistema de pings do game. Segundo a própria EA, as ferramentas poderão ser usadas livremente sem risco de violação de direitos autorais.

A ferramenta de ping de Apex Legends recebeu muitos elogios desde que Battle Royale foi lançado em 2019. Com o recurso, é possível se comunicar com o time sem usar o chat de voz, auxiliando pessoas com deficiência durante as partidas. Com isso, mesmo quem não pode falar ou escutar consegue se dar bem nos confrontos.

Os pings ajudam a indicar objetivos de forma totalmente visual. Por exemplo, um jogador pode apontar a mira da arma para um determinado local do mapa e usar um ping, indicando que o esquadrão deve se mover até aquele ponto. Quando usado em um inimigo, o ping mostra uma alerta de perigo e ainda mostra a localização do adversário. Tudo isso sem usar o chat de voz.

A patente do sistema de pings de Apex Legends já está liberada e pode ser encontrada pelo código US 11.097.189 no registro dos EUA. A EA também está oferecendo as tecnologias usadas nos jogos de esporte, como FIFA e Madden que ajustam as cores (US 10.118.097) e taxas de contraste das imagens (US 10.878.540).

EA liberou códigos-fonte de recursos de acessibilidade
Além de fornecer as patentes, a Electronic Arts oferece um código-fonte aberto para uma tecnologia que resolve problemas relacionados a brilho e contraste, ajudando pessoas com daltonismo. Esse código é público e está no GitHub da EA sob a licença Apache 2.0, livre para ser usado e adaptado por desenvolvedores de jogos.

“Decidimos patentear essas ideias porque elas podem fazer uma diferença real para melhorar a acessibilidade em videogames – sejam nossos ou de outras pessoas”, disse Chris Bruzzo, vice-presidente executivo da EA que supervisiona as áreas comerciais, de marketing e de “jogo positivo” da empresa. “Ao compartilhar essas patentes de acessibilidade, esperamos encorajar e apoiar outros desenvolvedores a fazerem o mesmo”, concluiu.

Para o futuro, Bruzzo garantiu que a EA vai liberar ainda mais patentes, incluindo as de tecnologias que serão desenvolvidas nos próximos anos. Contudo, a empresa não pretende ensinar os usuários a aplicarem os recursos em seus jogos. “Respeitamos os desenvolvedores individuais e suas próprias habilidades de determinar o melhor uso para nossas invenções de acessibilidade”, afirmou Bruzzo.

Fonte: Terra

- Publicidade -