Uso de máscara facial para a proteção contra a doença também precisa de especificidades: pessoas com deficiência auditiva precisam ver a boca para fazer leitura labial.
Pessoas com deficiência auditiva enfrentam desafios ainda maiores na pandemia. O acesso à informação sobre a doença, algo fundamental para a população, não chega aos surdos, que necessitam da tradução em Libras.
O uso de máscara facial para a proteção contra a doença também precisa de especificidades: pessoas com deficiência auditiva precisam ver a boca para fazer leitura labial. Pensando nisso, um projeto da Universidade Federal do Pará (UFPA) tenta garantir a inclusão social deste público e produz máscaras especiais de forma sustentável.
Segundo a professora Pâmela Matos, que é surda, e vice-coordenadora do curso de Letras/Libras da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) muitas informações não são acessíveis, o que dificulta o entendimento sobre precauções, prevenção e cuidados sobre o coronavírus.
Há cerca de 3 anos, o projeto Costuraê, uma iniciativa do time Enactus UFPA, busca trazer para mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica uma fonte de renda e empoderamento, dando a elas uma melhor qualidade de vida. Na pandemia, a iniciativa desenvolveu uma máscara de proteção especial para surdos.
Fonte: G1