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O curso “Noções Básicas da Língua Brasileira de Sinais (Libras): Melhor Idade” será ministrado todas as terças e quintas-feiras, das 8h às 11h, até o próximo dia 13/11, para todos os aposentados e pensionistas da Prefeitura de Manaus, visando despertar nos participantes a curiosidade e o gosto em aprender uma nova língua.

O treinamento foi iniciado nesta quinta-feira, 4/10, na Manaus Previdência, sob a coordenação da Escola de Serviço Público Municipal e Inclusão Socioeducacional (Espi), vinculada à Secretaria Municipal de Administração, Planejamento e Gestão (Semad).

Desde 2002, a Libras é considerada a segunda língua oficial do Brasil. “É preciso destruir os mitos que ainda predominam na comunidade majoritária [os ouvintes], entendendo através do uso de sinais, de maneira motora, visual e espacial, que Libras é uma língua e não uma linguagem”, destaca o instrutor do curso, Nelson Alves, graduado em Letras – Libras pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O professor aposentado da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e participante do curso, Raimundo Evangelista, 66, diz que sempre que pode participa das capacitações oferecidas pela Espi na Manaus Previdência. “O último curso que eu fiz foi o de inglês. Eu não gosto de ficar parado, e quem me conhece sabe disso, então um amigo me avisou sobre o curso e eu tratei de me inscrever. É sempre bom aprender algo novo”, afirma o aposentado.

De acordo com a diretora do Departamento de Capacitação e Aperfeiçoamento (Deap) da Espi, Jeânia Bezerra, o investimento na capacitação de aposentados e pensionistas municipais é uma forma que a Prefeitura de Manaus encontrou para valorizar aqueles que, por muito tempo, dedicaram-se ao serviço público.

“Em 2016, o prefeito Arthur Virgílio Neto nos possibilitou capacitar esse público específico. Desde então, diversos cursos já foram ofertados, como inglês, espanhol, dança do ventre, zumba, memorização, entre outros. Além de ser uma atividade para os aposentados, os cursos também podem possibilitar ganho financeiro, que é o caso do curso de artesanato, que permitiu que eles aprendessem a fazer bolsas e sapatilhas”, afirma Jeânia.

Fonte: Prefeitura de Manaus

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