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A inclusão da Língua Brasileira de Sinais (Libras) poderá se tornar obrigatória na grade curricular das instituições de ensino da rede pública do Estado do Ceará.

É que prevê o projeto de lei nº 261/2021, de autoria do deputado Ferreira Aragão (PDT), que foi aprovado na Assembleia Legislativa no dia 9 de dezembro.

O parlamentar destaca em seu projeto que a Língua Brasileira de Sinais foi criada para promover a inclusão social de pessoas com deficiência auditiva e que apresenta uma estrutura gramatical própria, com seus aspectos semânticos, sintáticos, morfológicos, etc.

Ele esclarece na justificativa de seu projeto que, após ser reconhecida oficialmente como uma das línguas oficiais do País, uma lei determinou, em 2005, que as universidades que oferecem cursos de formação de professores e de Fonologia devem ter a disciplina de ensino de Libras em suas grades curriculares.

“Essa medida representou um grande avanço para a valorização da língua de sinais e para a capacitação dos futuros profissionais. Desse modo, os estudantes poderão conhecer um pouco sobre a vivência e as necessidades dos surdos e, com seu trabalho, contribuir para a inclusão deles na sociedade”, destaca.

Ferreira Aragão ressalta ainda que ter conhecimento em Libras é um grande diferencial e que há oferta de vagas para intérpretes devido à legislação que estabelece o direito do indivíduo surdo de ser atendido em seu idioma em qualquer instituição pública. “Assim, como ainda existem poucos profissionais qualificados, são muitas as oportunidades para aqueles que sabem utilizar esse meio de comunicação”, conclui o parlamentar.

O projeto de lei nº 261/2021 foi aprovado em plenário na Assembleia Legislativa e será encaminhado para veto ou sanção do Governo do Estado.

Fonte: Assembleia Lesgislativa do Estado do Ceará

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