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O curso tem carga-horária de 60 horas, sendo 52 horas de atividades presenciais práticas e oito horas de atividades on-line

Começaram nesta terça-feira, 1º, as aulas do 1º módulo do Curso de Libras, que compõem o primeiro de quatro módulos ofertados pela Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc), por meio do Serviço de Educação Inclusiva do Departamento de Educação.

O curso tem carga horária de 60 horas, sendo 52 horas de atividades presenciais práticas e oito horas de atividades on-line. O material do curso é construído totalmente pelos instrutores surdos da rede e tem conteúdos como o alfabeto e comunicação básica do dia a dia, que servirá também para dar continuidade aos outros módulos.

A coordenadora do Centro de Apoio ao Surdo, Raquel Delgado, explica a importância da realização desse curso. “O curso é importante para desenvolver a comunicação e trabalhar a inclusão do surdo. Nós também precisamos nos adaptar a eles. A linguagem de sinais é a língua principal e precisamos nos adequar para facilitar essa comunicação”, descreve.

A diretora do Serviço de Educação Inclusiva do Departamento de Educação, Lilian Alves, conta sobre o futuro desse curso. “Na comunidade surda, a língua brasileira de sinais é o principal veículo de comunicação e deve ser respeitada e praticada. Com isso, o serviço continuará sendo ofertado em quatro módulos, cada um desses módulos tratando de assuntos específicos que se complementam. Há previsão de oferta do módulo 2 ainda neste semestre, bem como no início do próximo ano está previsto para ser ofertado o módulo 3”, detalha.

O professor do curso, Amilton dos Santos, por meio de seu intérprete Matheus Silva, diz sobre os benefícios da realização desse curso. “O aprendizado da língua brasileira de sinais é sinônimo de ampliação de comunicação na sociedade, e a gente pensar numa sociedade que se comunica de uma melhor maneira é muito importante. Quanto mais pessoas aprendem e desenvolvem essa linguagem, mais pessoas vão querer aprender Libras e entrar em contato com pessoas surdas”, cita.

Vanizia Santos Ferreira, aluna do curso, conta que participar de uma atividade como essa é uma oportunidade de pensar em trabalhar como intérprete. “Com esse curso a gente pode aprender cada vez mais. É muito importante para a gente”, afirma.

Fonte: Governo de Sergipe

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