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Time da Raça empatou em 0 a 0 com o Orleans neste sábado. No time adversário, um defensor gaúcho que se supera.

O Orleans encerrou neste sábado a sua campanha na Série C do Campeonato Catarinense. Ao contrário do ano passado, quando o time da Cidade das Colinas estreou no futebol profissional chegando à decisão da Terceirona – perdendo a vaga na B estadual para o Blumenau – este ano a equipe fechou a fase inicial em terceiro lugar no Grupo A.

Na despedida, recebeu o Próspera no estádio Osmundino Matheus e, perante a um pequeno público, empatou em 0 a 0. Com o resultado, o Orleans, que já estava eliminado, fechou a campanha com duas vitórias, um empate e três derrotas mas apenas quatro pontos, já que outros três foram sacados em um julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD).

Como curiosidade da partida da tarde – na qual o Próspera pressionou bastante já que uma vitória valia à equipe criciumense a tentativa de ser líder do grupo e classificar com vantagem para a semifinal – um zagueiro do time da casa. Igor Guilherme Ludwig, o Xalada. Ele tem 23 anos e ajudou a segurar um ataque que havia marcado 28 gols em cinco partidas sendo deficiente auditivo.

“Eu me comunico fazendo leitura labial”, contou o jogador. Essa deficiência auditiva não impede ele de jogar futebol. Nascido em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, Xalada está tentando a vida no futebol em Orleans. E provou que inclusão no futebol faz parte sim, naturalmente, dando o exemplo em um pequeno time da Terceira Divisão Catarinense. Bacana. Bonito exemplo de persistência e força de vontade do Xalada e de dignidade do Orleans.

Fonte: 4oito

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