Para aproximar cada vez mais o clube da sua torcida e ampliar o trabalho de inclusão já existente no calendário bicolor, as diretorias de responsabilidade social e de marketing do Paysandu decidiram inovar de novo.
A partir desta segunda-feira, todas as entrevistas coletivas concedidas no estádio da Curuzu terão tradução em Libras (Língua Brasileira de Sinais), um conjunto de formas gestuais utilizada por deficientes auditivos para a comunicação entre eles e outras pessoas, sejam elas surdas ou ouvintes.
Intérprete em Libras e graduada em Artes Visuais, Danuza Grippa começou a atuar nesta segunda, quando o goleiro Afonso e o volante Yure responderam às perguntas dos jornalistas.
O novo diretor de responsabilidade social do clube, Marcelo Maciel, lembra que o Paysandu tem adquirido nos últimos anos destaque pelas ações voltadas para a sociedade.
“A intenção é ampliar essas ações em 2019. O clube entende que todas as diferenças devem ser consideradas e respeitadas e esse movimento tem se mostrado crescente no Brasil nos últimos anos. A gente quer seguir e estimular esse movimento”, explicou.
Várias outras atividades que beneficiam diretamente a sociedade são praticadas com frequência pelo clube, como o projeto “Dente de Lobo”, que oferece orientações sobre saúde bucal para crianças de escolas públicas, e o projeto “Paysandu, Alegria do Povo”, para torcedores de baixa renda assistam aos jogos do time de futebol profissional sem pagar ingresso.
“A diretoria de responsabilidade social do Paysandu desenvolve um trabalho fantástico desde que foi criada, em 2017. Essas iniciativas mostram que nós estamos trabalhando para levar o Paysandu a todos os públicos. O clube é do povo, é da massa, então agora vamos dar mais um passo para frente, levando entrevistas aos torcedores que antes não tinham acesso a essas informações”, ressaltou o presidente do clube paraense, Ricardo Gluck Paul.
Fonte: http://www.espn.com.br/futebol/artigo/_/id/5147954/paysandu-entrevistas-coletivas-passam-a-ter-interprete-de-libras