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A atitude mudou não só a vida da criança com deficiência, mas de todos os colegas. Entenda.

Quando o professor Edilson dos Santos, de Rolim de Moura (RO), recebeu Carlos Henrique, 5 anos, em sua sala, sabia que tinha um grande desafio pela frente, mas não imaginava o que conquistaria com a sua dedicação para lidar com a questão. O aluno não escuta, e o professor era o único na escola municipal que tinha noções de Libras, a linguagem de sinais. “Eu faço um curso, ainda estou no nível intermediário, mas percebi que eu era a única esperança daquela criança”, conta o professor.

Edilson passou a dar aulas em Libras e começou a ensinar a linguagem para os outros alunos. “De repente, todos queriam sentar perto dele, tentar se comunicar e ajudá-lo nas lições. Carlos Henrique virou a criança mais popular da classe!”

Um dia, o professor contou a história da Chapeuzinho Vermelho para a turma e, quando se virou para o quadro para seguir com a aula, percebeu que um dos colegas estava contando novamente a história para o amigo, em Libras. Edilson filmou a cena para mostrar para os pais dos meninos e o vídeo viralizou.

“Comecei a receber telefonemas de jornalistas e de programas de televisão querendo falar sobre a atitude de inclusão do colega”, conta. “Claro que fiquei muito feliz, mas penso que, se uma ação de inclusão que deveria ser normal para qualquer pessoa chama tanto a atenção, é porque pouca gente faz, e precisamos que todos façam. A certeza que tenho é que esses meus alunos vão crescer sem preconceito e vão levar essa experiência para as suas vidas.”

Fonte: Revista Crescer

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