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Proposta é do grupo de servidores que está fazendo a formação no IFB

DISTRITO FEDERAL – O grupo de estudantes em Libras formado por seis servidores da Região de Saúde Sudoeste apresentou, como proposta de trabalho, identificar unidades de saúde que possuam profissionais capacitados para a comunicação visual. A ideia é colocar um banner com as indicações em libras e o profissional usar um botton como identificação para os pacientes surdos que buscam atendimento.

Para o próximo ano, a região está organizando um curso em parceria com o Instituto Federal de Brasília para capacitar 40 servidores na língua de sinais. Outros profissionais da Secretaria de Saúde já foram capacitados ao longo deste ano de 2019.

Na região Sudoeste, a iniciativa se deu diante da observação das profissionais sobre a dificuldade desses pacientes em se comunicar para receber o atendimento. Por vezes, essas pessoas permaneciam por horas na unidade até serem percebidos.

“O que eles esperam é que a nossa postura enquanto Saúde seja mudada, que mude a nossa abordagem para com esse público”, afirma a aluna Lídia Glasielle de Oliveira Silva.

A mensagem do banner é Neste hospital/UBS há um profissional apto a se comunicar em Libras para te auxiliar. É o primeiro contato com os pacientes para que se sintam acolhidos no espaço de atendimento e busquem o profissional para auxiliar na comunicação.

Para isso, Lídia explica que o curso que estão fazendo é voltado para as especificidades da saúde. “Então, a gente aprende sinais, sintomas, equipamentos, nomes, setores das unidades para fazer essa comunicação”, relata a servidora.

NOVIDADE – Durante a formação destas seis servidoras, elas e os professores do IFB perceberam a necessidade de capacitar mais profissionais da saúde pública. Para isso, está previsto para o próximo ano um curso de língua de sinais específico para a região de saúde Sudoeste.

Serão abertas 40 vagas para servidores das unidades básicas, hospitais, Centros de Atenção Psicossocial e outros equipamentos de saúde. O curso terá a duração de um ano, dividido em três módulos, cada um com 60 horas. As aulas serão ministradas pelos educadores do IFB no auditório do Hospital Regional de Taguatinga.

NÚMEROS – De acordo com os dados da Codeplan, baseados do último Censo do IBGE (2010), o percentual que declarou ter alguma deficiência foi de 22,23% da população do Distrito Federal, de um total de 2.570.160 habitantes.

A categoria de deficiência que atingia o maior percentual no DF era a visual, com 63,71%, seguida por deficiência motora com 18,02%, auditiva com 14,41% e mental/intelectual com 3,85%. Desta forma, na época do levantamento, o número de surdos era de 28.034 pessoas.

Fonte: http://www.saude.df.gov.br/regiao-sudoeste-tera-identificacao-em-unidades-com-atendimento-em-libras/

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