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O sonho de ser aprovada em um concurso público de uma Prefeitura no Vale do Rio do Sinos quase foi frustrado para uma deficiente auditiva.

RIO GRANDE DO SUL – É que ela não conseguiu ouvir as ligações telefônicas feitas pela comissão organizadora avisando de sua posse, depois de ter realizado todas as etapas anteriores do concurso. A candidata, inclusive, havia sido aprovada em primeiro lugar na vaga reservada às pessoas com deficiência.

No entanto, como não atendeu aos telefonemas, outro candidato tomou posse em seu lugar. Sem saber o que fazer, a mulher procurou a Defensoria Pública que, prontamente, ajuizou uma ação.

A decisão foi proferida em caráter liminar e estabeleceu o prazo de cinco dias para que o Município dê prosseguimento no concurso em favor da assistida, que já havia sido nomeada.

Segundo o defensor público Rafael Pedro Magagnin, “a decisão foi muito importante porque acolheu o nosso pedido de prosseguimento do concurso e de inclusão da assistida deficiente auditiva no cargo por ela prestado. A assistida estava muito angustiada, pois havia se preparado com muita dedicação para o certame e, além de estar ansiosa para exercer o cargo que tanto almejou, também necessitava deste trabalho para a sua subsistência”.

Ao saber da decisão, a assistida agradeceu imensamente o trabalho do defensor público.

“Fiz 60 anos no dia 12 de abril e você me dá esse presente?! Estou muito feliz. Muito obrigada pela tua atenção. Vou fazer valer essa nomeação” comemorou.

Fonte: Defensoria Pública do Rio Grande do Sul

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