Procura pelo serviço ICOM de tradução em Libras cresce 300%

Busca subiu no segundo trimestre de 2021 e continua aumentando, segundo a associação que desenvolveu a plataforma. “Mostra uma importante consciência das organizações e órgãos públicos. Na jornada ESG, empresas conquistam novos clientes ao incluir pessoas com deficiência”, diz a instituição.

A procura pelo ICOM, serviço de tradução simultânea de Libras desenvolvido pela AME, cresceu 300% no segundo trimestre de 2021, segundo dados da instituição. E essa procura continua subindo. Na comparação com todo o ano passado, há elevação de 15%, diz a entidade.

“Ao entender a importância de atender o surdo, seja funcionário de uma empresa, consumidor ou cidadão, organizações brasileiras dão um passo importante na promoção da inclusão”, afirma José Araújo Neto, fundador e presidente da AME, organização que atua pela inclusão.

“Esse aumento aponta para uma importante consciência das corporações e dos órgãos públicos”, comenta Araújo Neto.

Entre as empresas que já usam o serviço estão Americanas, SBF, Mondelez, Scania, além das prefeituras de Indaiatuba e de Piracicaba. “O ICOM oferece uma experiência de comunicação ágil e eficiente, melhora as relações e pode gerar mais negócios”, diz Cid Torquato, diretor executivo do ICOM.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), deficiência auditiva é a redução na capacidade de ouvir sons, em um ou ambos os ouvidos, de maneira leve a severa, e a pessoa usa língua oral ou aparelhos para ouvir. A pessoa surda, define a OMS, não tem capacidade de ouvir em ambos ouvidos e usa a língua de sinais.

No Brasil, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), 10 milhões de pessoas, ou 5% da população, são surdas. Desse total, 2,7 milhões não escutam absolutamente nenhum som.

Fonte: Estadão

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Edição 2021 marca 5 anos da videoprova em Libras no Enem

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 traz consigo uma marca relevante para a acessibilidade. Nesta edição, participantes surdos e deficientes auditivos terão acesso ao recurso da videoprova em Língua Brasileira de Sinais (Libras) pelo quinto ano consecutivo. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) implementou a modalidade de prova na edição 2017, após uma série de estudos em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina.

Desde então, o recurso é ofertado à comunidade surda que tem Libras como primeira língua. Em cinco anos, mais de 5 mil pessoas realizaram o Enem por meio dessa modalidade de prova. Também em 2017, o tema da redação do exame foi preponderante na ampliação do debate sobre o assunto. Os participantes tiveram de dissertar sobre os “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”.

Como funciona – Na videoprova em Libras, as questões e as opções de respostas são apresentadas em Língua Brasileira de Sinais por meio de um vídeo. A videoprova tem mesmo número, ordem e valor de questões da prova regular, além da garantia de qualidade e das normas de segurança máxima de todas as provas do Enem. Só não são integralmente traduzidas para Libras as questões de língua estrangeira moderna. Nessas questões, somente os trechos originalmente em português são traduzidos para Libras.

Cada participante faz a prova em um notebook. As orientações, os enunciados das questões e as alternativas de respostas são apresentados em Libras por meio de vídeos gravados em DVDs. Junto com o notebook e os DVDs, o participante também recebe o Caderno de Questões, a Folha de Redação e Cartão-Resposta, onde deve marcar as respostas. Além disso, o candidato pode escolher qual área do conhecimento fazer primeiro e pode assistir aos vídeos na ordem que preferir. A redação também deve ser escrita em português, mas possui uma matriz de correção específica, que leva em consideração as características linguísticas dessa população.

A prova é aplicada em ambientes especialmente preparados para garantir sigilo, autonomia e segurança. A sala pode ter até 20 participantes usando o recurso, e nela atuam dois intérpretes, três fiscais e um técnico de informática. Os intérpretes fazem a mediação entre ouvintes e usuários de Libras. Esses profissionais não podem auxiliar os participantes na tradução das questões da prova. Após a aplicação, os participantes respondem a um questionário, também em Libras, avaliando o recurso. O questionário é disponibilizado na Página do Participante e pode ser acessado ao final de cada dia de aplicação.

Plataforma – Em 2018, o Inep criou a Plataforma Videoprova em Libras, na qual a modalidade de prova pode ser acessada em interface similar à adotada na aplicação. Atualmente, a plataforma é uma ferramenta fundamental na preparação dos participantes surdos e deficientes auditivos, que têm acesso aos enunciados e às opções de respostas das provas. Isso permite uma preparação mais adequada a esses participantes, inclusive com o acesso ao gabarito das provas disponíveis.

Enem em Libras – Ainda em 2018, o Instituto lançou o selo Enem em Libras, sob o qual são publicados os editais, provas, cartilhas, campanhas e demais materiais dos exames e avaliações, em Língua Brasileira de Sinais. Com isso, o Instituto reafirma o compromisso com a comunidade surda.

Acessibilidade – Desde o ano 2000, terceira edição do Enem, 17 anos antes da implementação da videoprova em Libras, o Inep já havia se operacionalizado para atender pessoas com necessidades especiais e passou a oferecer prova em braile, ampliada, auxílio para leitura e transcrição, além de tradutor/intérprete em Língua Brasileira de Sinais. Desde 2013, o Instituto publica os editais do Enem em Libras. A medida faz parte do conjunto de iniciativas que compõem a Política de Acessibilidade e Inclusão do Inep, que visa ampliar as oportunidades de participação da sociedade em seus exames e avaliações.

Acessibilidade digital – Na edição 2021, o Enem Digital também contará com atendimento especializado e recursos de acessibilidade, entre eles o tradutor-intérprete de LibrasOs participantes que tiverem pedido de atendimento aprovado poderão realizar, por exemplo, prova ampliada e superampliada. Todos os participantes com atendimento especializado nessa versão do exame também contarão com a funcionalidade de prova com contraste.

Ainda será permitido que os inscritos usem materiais próprios que auxiliem na realização da prova no computador, caso seja necessário. Tempo adicional e salas acessíveis também são alguns dos recursos previstos no edital da modalidade digital. Com exceção da prova com contraste, todos esses recursos também são disponibilizados na versão impressa.

Enem 2021 – Ao todo, 3.109.762 pessoas tiveram as inscrições confirmadas no Enem 2021. O número corresponde ao total de participantes das duas versões do exame (impressa e digital). O Inep registrou 3.040.871 inscritos para a versão em papel. Para a modalidade digital, que teve as 101.100 vagas ofertadas preenchidas durante o período de inscrições, foram confirmados 68.891 participantes. As duas versões serão aplicadas nas mesmas datas: 21 e 28 de novembro. Cabe destacar que, nesta edição, ambas as versões terão itens de prova iguais e mesmo tema de redação.

Enem – O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas de existência, tornou-se uma das principais portas de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (ProUni), ambas ações do Ministério da Educação (MEC).

Instituições de ensino públicas e privadas utilizam o Enem para selecionar estudantes. Os resultados são usados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetros para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Os resultados individuais do Enem também podem ser usados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitarem as notas do exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.

Estude pelas questões da videoprova em Libras

Saiba mais sobre o Enem em Libras

Confira o edital do Enem 2021 impresso em Libras

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Acesse o Press Kit do Enem 2021

Acesse a Página do Participante

Saiba mais sobre o Enem

Fonte: Defesa – Agência de Notícias

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Centro de Línguas de João Pessoa oferta 30 vagas em curso de Libras

Inscrições acontecem das 8h às 12h desse sábado (31). Cursos têm duração de até seis semestres.

O Centro de Línguas Estrangeiras (Celest) da Prefeitura de João Pessoa abre inscrições online, das 8h às 12h deste sábado (31), para os cursos de inglês, francês, espanhol e Libras (30), divididos em até seis semestres. São ofertadas 450 vagas imediatas de níveis iniciais para o semestre letivo 2021.2, gratuitamente, distribuídas nos turnos da manhã, tarde, intermediário (tarde/noite) e noite.

Para a realização da inscrição, será disponibilizado um formulário, somente no dia e horário definidos para a inscrição, que deve ser feita por meio de um e-mail do Google. Aos alunos do 6º ano da Rede Pública Municipal, as matrículas serão de 16 a 19 de agosto de forma presencial.

Aos professores que se interessarem pelos cursos, basta comprovar o vínculo com a Secretaria Municipal de Educação, por meio da cópia do contracheque, ou declaração do setor devidamente assinada e carimbada pelo chefe imediato, além do CPF, identidade (certidão de nascimento ou certidão de casamento), comprovante de residência e uma foto 3×4.

Os professores não podem se inscrever na categoria de funcionários/servidores públicos municipais, por existir categoria específica para a sua classe.

Já para servidores da prefeitura, os cursos serão oferecidos em nível inicial. O candidato deve ter concluído ou estar cursando ao menos o 6º ano do Ensino Fundamental II. As regras de documentação seguem as mesmas dos professores.

Ao público em geral, podem se inscrever apenas maiores de 18 anos e que tenham concluído ou estejam cursando ao menos o 6º ano do Ensino Fundamental II. Os cursos serão oferecidos em níveis iniciais, com exceção daqueles alunos que já tenham conhecimento do idioma. Esses devem se inscrever para a prova de nivelamento que abre inscrições no dia 04 de agosto pelo mesmo link.

‘Trade Turístico’
A modalidade é voltada para profissionais que atuam de forma direta com turismo (hotelaria, guias de turismo). O candidato deverá comprovar, por meio da documentação específica, seu vínculo com o setor. Será necessária uma declaração emitida pela empresa, contracheque ou registro da carteira de trabalho.

As vagas também são oferecidas em todos os cursos, em níveis iniciais, com exceção daqueles alunos que já tenham conhecimento do idioma, que deverão se inscrever para a prova de nivelamento.

Não serão considerados nesta categoria trabalhadores de estabelecimentos que atuam de forma indireta com o turismo, tais como restaurantes e lojas.

Regras gerais
O horário da inscrição realizada pelo candidato será utilizado como critério para a classificação.
Imediatamente após realizar a inscrição, o candidato receberá um e-mail de confirmação automático do preenchimento do formulário.
Caso seja classificado dentro das vagas ofertadas, o candidato receberá um novo e-mail de convocação que o habilita a realizar a matrícula.
Os alunos já matriculados no Celest, só poderão ingressar em outro idioma após a conclusão do primeiro curso, participando do processo de inscrição on-line, de acordo com o grupo ao qual pertence (professores da rede municipal, servidores municipais, público em geral e ‘trade turístico’).

Semestre 2021.2
As aulas de todos os cursos iniciarão a partir do dia 23 de agosto, exclusivamente de forma online, devido à pandemia da Covid-19. Há, no entanto, a possibilidade de voltar à modalidade presencial, a depender das orientações das autoridades sanitárias e da Secretaria de Educação e Cultura de João Pessoa.

Fonte: G1

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Projeto de lei garante que parturientes surdas sejam acompanhadas por intérpretes de Libras

Proposta do deputado Galo (PODE) se estende a gestantes com dificuldades auditivas em períodos de pré e pós-parto nas unidades de saúde da rede pública.

Um projeto de lei tramitando na Assembleia Legislativa do Paraná garante que gestantes surdas terão como se comunicar com a equipe de enfermeiros e médicos na hora do parto de seus bebês. A proposta (415/2020) é do deputado Galo (PODE) e altera a Lei 19.701/2018, que dispõe sobre violência obstétrica, acrescentando ao texto o direito de gestantes e parturientes serem acompanhadas por intérprete da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).

A intenção é que o acompanhamento ocorra nos períodos de pré-parto, durante o parto e também no pós-parto nas unidades de saúde da rede pública, como prevê o texto. A justificativa do projeto de lei cita o que já consta na lei estadual, que as gestantes e parturientes “têm direito a receber uma assistência humanizada durante a gestação, durante o parto e nos períodos pré-parto e pós-parto, bem como têm direito a tratamento individualizado e personalizado”.

Para o deputado Galo, a presença de uma intérprete de Libras é a garantia de que “estas mulheres compreendam a equipe de saúde e possam interagir com ela, o que representará uma maior segurança, tanto física quanto psicológica para a mãe, para o bebê e para a equipe de saúde”, segue a justificativa do projeto. O texto se refere a gestantes e parturientes surdas ou com dificuldades auditivas que necessitem e queiram o acompanhamento.

Outra citação é do Estatuto da Pessoa com Deficiência do Estado do Paraná (Lei 18.419/2015) em artigo que trata de acessibilidade, prevendo “serviços de atendimento para pessoas com deficiência auditiva e surdos prestados por intérpretes ou pessoas capacitadas em Libras”. O projeto de lei 415/2020 já teve sua constitucionalidade aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), além da aprovação dos pareceres favoráveis na Comissão de Saúde Pública e na Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente, do Idoso e da Pessoa com Deficiência e em breve seguirá para votação em plenário.

Fonte: Assembleia Legislativa do Paraná

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Agora Libras Online tem conta Twitter

É para receber as nossas atualizações do site como notícias e alguns avisos.

Como já temos as redes sociais para postar as postagens em: Facebook e Instagram.

Agora temos nova conta: Twitter – https://twitter.com/librasonline, então siga nosso twitter e receberá sempre atualizações na hora de postar novas notícias nosso site.

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Pesquisadora da Uesb desenvolve Sistema de Escrita para a Libras

Provavelmente, você já ouviu falar na Língua Brasileira de Sinais (Libras) ou já deve ter visto algum intérprete dela. Mas você sabe se comunicar por meio de Libras? Mesmo tendo sido reconhecida oficialmente em 2002, a Língua Brasileira de Sinais ainda não é utilizada pela maioria da população.

Isso se dá, em partes, porque, historicamente, associamos comunicação à escrita gráfica. Ou seja, a principal forma de comunicação das pessoas surdas é pouco utilizada e isso representa uma barreira na interlocução dessas pessoas com o resto do mundo. Pensando em promover formas de inclusão das pessoas com deficiência auditiva no mundo letrado, a professora Adriana Lessa-de-Oliveira, do Departamento de Estudos Linguísticos e Literários (Dell), da Uesb, desenvolveu o Sistema de Escrita para Libras, chamado Escrita SEL.

A Escrita SEL consiste, basicamente, em transformar os sinais gestuais em sinais gráficos. Se comparado, seria um processo semelhante à representação dos fonemas (sons) em letras. Para ter acesso a este texto, por exemplo, ou para ler notícias e livros, escrever mensagens e tantas outras atividades, você, certamente, é uma pessoa alfabetizada, lê e escreve em português e isso é muito natural, porque crescemos escutando as palavras e conhecemos os fonemas.

A partir da constatação dessa dificuldade das pessoas surdas com a aquisição da escrita de línguas orais, como o Português, a professora Adriana resolveu se dedicar à criação da Escrita SEL. Segundo ela, “o problema das pessoas surdas para adquirir um sistema de escrita como o do Português decorre, principalmente, de três fatores: o tipo de escrita da língua oral, que é fonêmico-alfabético, ou seja, está baseado nos sons da língua; a natureza do processo de aquisição da escrita, que se baseia no caráter sonoro do sistema alfabético; e o fato de a Libras (primeira língua dos surdos brasileiros) ser uma língua ágrafa (sem escrita em uso)”.

Após análise, a docente descobriu que “os sinais possuem uma estrutura articulatória hierárquica” e, a partir disso, propôs um modelo fonológico para línguas de sinais, o Modelo MLMov, que é “baseado no pressuposto de que o sinal apresenta uma estrutura articulatória composta em quatro níveis hierárquicos”, explica. Segundo Lessa-de-Oliveira, esses níveis são:  traços, macrossegmentos, unidades ML Mov e o item lexical. “A SEL representa, utilizando caracteres (letras) e diacríticos, os segmentos articulatórios da Libras, isto é, os segmentos do 1º e 2º níveis da estrutura fonológica MLMov”, pontua.

Contribuição científica mundial – Apesar de desenvolvido, especialmente, para a Libras, o Sistema pode ser utilizado, sem adaptações, para escrever outras línguas de sinais que utilizem as mesmas configurações de mão e serve, também, para grafar línguas de sinais que apresentem configurações de mão diferentes das configurações da Libras, como as línguas de sinais de países árabes, por exemplo. No caso dessas línguas, será necessária uma adaptação simples de uma pequena parte dos caracteres.

No momento, a Escrita SEL tem sido utilizada pelos pesquisadores que fazem parte do Grupo de Pesquisa das Estruturas Gramaticais e Aquisição da Linguagem. O Sistema também é bastante empregado em transcrições de dados em Libras e, por isso, já foi citado em diversas dissertações e teses por todo o país, além de ser objeto de estudo de um trabalho desenvolvido na Universidade do Minho, em Portugal. A SEL tem sido ensinada por meio de cursos de extensão e minicursos oferecidos em eventos acadêmicos, com o intuito de capacitar pessoas surdas e profissionais da área para o ensino da escrita.

Inclusão no mundo letrado – Os trabalhos para o desenvolvimento da Escrita SEL levaram mais de uma década de investigação. A pesquisa teve início em 2009, com a elaboração do projeto de pesquisa “Inclusão de pessoas surdas no mundo letrado: proposta de criação de um sistema de escrita para Libras e de métodos de alfabetização em Libras e em Português para pessoas surdas”. A partir daí, várias versões do sistema SEL foram aperfeiçoadas e hoje está pronto para uso, inclusive com a criação de um aplicativo com editor de texto, em fase de finalização, que ampliará a acessibilidade das pessoas ao Sistema.

Iniciativas como o desenvolvimento do Sistema de Escrita de Libras é um grande passo para a inclusão de pessoas com deficiência auditiva nas mais variadas atividades da vida social e abre portas para que essas pessoas tenham acesso a um vasto conjunto de conhecimento que está disponível de forma escrita. A professora Adriana defende que “se as crianças surdas puderem estudar com livros didáticos escritos na língua de sinais que elas dominam, a aprendizagem das diversas matérias será algo sem sofrimento para elas. Elas poderão ter acesso à literatura, ao conhecimento científico etc.”.

Mais informações sobre a Escrita SEL, acesse o blog do Sistema.

Fonte: Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

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Estão abertas as inscrições para o curso de Libras para atendimento ao público

As inscrições vão até dia 13 de agosto

Hoje em dia se fala muito em inclusão social, mas você sabe o que significa? Inclusão social é o conjunto de ações e políticas destinado a indivíduos excluídos do meio social (seja por alguma deficiência física ou mental, cor da pele, orientação sexual, gênero ou poder aquisitivo dentro da comunidade) a fim de conferir a eles o uso de seus direitos como cidadãos.

Com intuito de tornar o lazer e turismo acessível a todos, o Ministério do Turismo, em parceria com o Instituto de Educação de Rondônia (IERO-Acelibras), abriu inscrições para o cursoLibras para atendimento ao público”. As inscrições podem ser feitas até dia 13 de agosto pelo site:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc3pOBfFiGd4_M0YZyn9CIJqChmWJB4tLe8x8aTkvT7waYP6w/viewform

O curso é destinado à população em geral, especialmente aos profissionais e estudantes que atuam ou desejam atuar no setor de turismo com foco no atendimento ao turismo em Libras.

As aulas são gratuitas e acontecerão ao vivo a partir do dia 14 de agosto pelo canal da Acelibras no Youtube.

Seguindo os desejos do governo de que a acessibilidade às pessoas com deficiência seja prioridade nos serviços, a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo (SMCELT) de Valadares escalou ao menos um servidor de cada equipamento/departamento para participar do curso.

Fonte: Diário do Rio Doce

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Anoreg/RS define lançamento do convênio com o ICOM Libras

A Associação dos Notários e Registradores do Estado do Rio Grande do Sul (Anoreg/RS) definiu, nesta segunda-feira (26.07), em reunião virtual com o presidente do ICOM Libras, Cid Torquato, a data de lançamento para implementação da central de tradução simultânea nas serventias gaúchas de associados das entidades notariais e registrais que integram o Fórum de Presidentes da Anoreg/RS.

O lançamento ocorrerá no dia 26 de agosto, em horário a ser definido, por meio de uma live.

A inserção do sistema nos cartórios do estado foi estabelecida pelo Provimento nº 001/2021 CGJ-RS, que regulamenta a acessibilidade para surdos e mudos nos serviços notariais e de registro do RS. O ICOM é uma central de tradução simultânea, que viabiliza a comunicação entre pessoas surdas e ouvintes, e a interpretação ocorre por meio de uma vídeo-chamada com parâmetros avançados de tecnologia, disponível para sistema IOS, Android e Windows.

Participaram da reunião o presidente da Anoreg/RS, João Pedro Lamana Paiva; o vice-presidente da entidade, Danilo Alceu Kunzler; a secretária executiva da Anoreg/RS, Fabiana Teixeira; e a assessora de comunicação da entidade, Larissa Mascolo.

Fonte: Associação dos Notários e Registradores do Estado do Rio Grande do Sul 

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SME oferece 780 vagas para módulo básico de curso de Língua de Sinais

Formação é totalmente online e inscrições abrem nesta segunda-feira (2); veja quem pode participar.

A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, por meio da Divisão de Educação Especial (DIEE) e dos Centros de Formação e Acompanhamento à Inclusão (CEFAIs), realizará o curso Língua Brasileira de Sinais: o papel pedagógico da Língua de Sinais na aprendizagem dos estudantes surdos, módulo básico. A formação EAD possui carga horária total de 80 horas e acontecerá no período de 9 a 27 de agosto.

As inscrições para o módulo básico podem ser feitas de 2 a 4 de agosto por meio de preenchimento de formulário eletrônico. Serão 26 turmas com 30 vagas cada, sendo duas turmas por Diretoria Regional de Educação (DREs), totalizando 780 vagas.

Confira todos os detalhes sobre a formação e acesse os links das inscrições

A formação pretende aprimorar o conhecimento na Língua Brasileira de Sinais dos profissionais da Rede Municipal de Ensino (RME) que atuam nas Escolas Municipais de Educação Bilíngue para Surdos (EMEBS), Unidades Polo Bilíngue e em Unidades Educacionais regulares que atendem estudantes surdos.

O curso pretende abordar a prática pedagógica em sala de aula a partir do currículo da cidade de libras, discutir sobre as diretrizes da educação bilíngue para surdos e o papel de Libras, além de elaborar e desenvolver propostas metodológicas para o ensino e difusão da libras em todos os territórios.

Podem participar desta ação Diretores de Escola; Coordenadores Pedagógicos; Professores de Educação Infantil e Ensino fundamental I; Professores de Ensino Fundamental II e Médio; Auxiliares Técnicos de Educação das unidades que atendem estudantes surdos, EMEBS e Unidades Polo Bilíngue de Educação de Surdos; Professores de Atendimento Educacional Especializado (PAEE), com o objetivo de favorecer a comunicação entre as equipes escolares e os estudantes com deficiência auditiva/surdez.

Curso publicado no Diário Oficial de 28 de julho de 2021 – página 25

Fonte: Cidade de São PauloEducação

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Bailarina surda de 8 anos dá aulas de Libras para crianças: inclusão

Nicole Lemos tem apenas 8 anos, mas é uma gigante! A garotinha nasceu surda – com surdez severa – mas isso não a impede de ser uma linda bailarina.

E além de dançar muito bem, Nicole ainda abraçou o propósito da inclusão. Ela ensina a outras pessoas – principalmente crianças – a Língua Brasileira dos Sinais (Libras).

O projeto Mãos que Educam é administrado pela mãe da Nicole, Orleanda Lemos, que também cria conteúdo para internet e também resolveu contar toda a trajetória da menina em um livro.

Balé
Orleanda disse em entrevista ao Só Notícia Boa que a rotina da Nicole é praticamente toda dedicada aos estudos e ao balé. É na dança que a garota se renova e faz o que mais ama.

Ela explica que acha incrível a forma como a filha sente a música. “Os surdos sentem a vibração da música, sentem as batidas. Por incrível que pareça, ela percebe quando um som é mais agitado. Ela tem essa percepção, o que nos deixa muito impressionados”, contou.

A mãe lembra que quando a filha era ainda muito criança, a avó a vestiu de bailarina e ela saiu dançando, simulando alguns passos. Da brincadeira, o balé passou a fazer parte da rotina da Nicole.

Libras
A Língua de Sinais também é muito significativa para Nicole. O primeiro contato dela com a Língua Brasileira de Sinais foi com um professor, que também é surdo.

A mãe conta que Nicole já se comunicava com sinais aos três anos: sinais básicos como água, comida e banheiro.

A formação bilíngue da jovem bailarina veio, porém, pela Escola Municipal de Tempo Integral de Educação Bilíngue Francisco Suderlan Bastos Mota, no bairro Itaperi, em Fortaleza.

Aulas gratuitas
E foi do aprendizado e da paixão por Libras que Nicole resolveu passar adiante o conhecimento. Hoje ela dá aulas gratuitas para pessoas surdas, familiares ou interessados na Língua de Sinais.

Para manter o projeto, a família ainda vende objetos com a marca, como blusas.

Nicole e Orleanda também aproveitam as redes sociais para disseminar o máximo de informações sobre a surdez. Como a garota destaca no próprio perfil do Instagram, o que ela mais deseja é lutar por mais acessibilidade e respeito.

Nicole é um exemplo! Mesmo ainda pequena, ela passa uma garra e uma determinação gigantes para realizar todos os sonhos que tem.

Que você consiga ir longe, pequena!

Fonte: Só Notícia Boa

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As luvas vão traduzir língua de sinais ou permitir toque à distância

Tecnologia usa luvas pra criar realidade virtual

Com o frio chegando a boa parte do país, todo mundo tira as luvas do armário. Mas poucos sabem como a tecnologia está transformando as luvas para torná-las inteligentes.

Amy Webb, uma das principais futuristas americanas, conta em seu relatório de tendências 2021 que, no Quênia, um pesquisador inventou luvas que podem traduzir a língua de sinais em fala. O sistema, chamado Sign-IO, usa reconhecimento de gestos com sensores embutidos nas luvas.

Já pesquisadores canadenses da Simon Fraser University projetaram um conjunto de luvas interligadas para ajudar a transmitir a sensação de tato através da internet. Quando alguém move os dedos em uma luva, suas ações são enviadas para seu parceiro vestindo o outro par de luvas. É como fazer carinho pela internet.

E ainda tem a tecnologia da Sony, que tem depositado uma série de patentes para controladores de luvas hápticas, usada em realidade virtual.

As luvas da Sony podem simular as sensações físicas de fatiar, perfurar e atirar.

Fonte: Veja

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UNIALFA oferece curso de Libras

Já estão abertas as inscrições para o Curso de extensão em Libras 2021/2. Realizado pelo Núcleo de Educação Inclusiva (NEI) da UNIALFA, ele será disponibilizado gratuitamente para toda comunidade.

Há 10 anos, a instituição tem ofertado o curso com o objetivo de contribuir com a inclusão social. Angelita Caçula, psicopedagoga da UNIALFA, ressalta que além da comunicação em Libras, os alunos aprendem a dar a mão a quem precisa.

Destinado a pessoas com mais de 18 anos, ele tem sua grade dedicada à conversação e gramática de maneira descomplicada e descontraída. Sérgio Vaz, professor de Libras explica que esta aprendizagem é indispensável nos dias de hoje, pois potencializa o currículo profissional, auxilia na comunicação com surdos e também estimula o conhecimento em uma nova cultura.

Gabriella Risoleta teve a oportunidade de participar do curso de Libras oferecido pela UNIALFA. A estudante de Direito acredita que esta experiência vai contribuir em sua carreira profissional. “Uma pauta que nós discutimos é a inclusão de todos. Desta forma, acredito que o curso de Libras vai me ajudar muito a seguir minha carreira profissional”.

Já Sarah Pitaluga se interessou em fazer o curso devido a experiência que teve o professor Sérgio Mendes, durante a sua graduação em Pedagogia na UNIALFA. Ela explica que durante o curso de Libras aprendeu o básico para comunicar com os surdos e acredita que este ensinamento vai ajudá-la como professora. ” Hoje em dia temos muitas crianças que são deficientes auditivas e isso vai facilitar a minha comunicação com elas.”

O curso inicia no dia 25/08 e será realizado todas ás quartas-feiras das 14h ás 17h, com certificado de 40 horas para os concluintes. Os interessados em participar podem se inscrever via WhatssApp: (62)-9937-5720/9 9943-3651

Fonte: Centro Universitário Alves Faria – UNIALFA

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UESPI/PREX divulga edital para seleção de estágio do curso de Libras

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna pública a abertura das inscrições do Processo Seletivo Externo para Estágio Não Obrigatório dos Cursos de Licenciatura Plena em Língua Brasileira de Sinais, para atuar no Departamento de Línguas, em Teresina – PI. Este edital é aberto para alunos de outras instituições de ensino superior.

As inscrições serão realizadas no período de 26 a 30 de julho de 2021, mediante o envio da documentação digitalizada requerida neste Edital para o e-mail estagioextra@prex.uespi.br

Serão ofertadas 02 (duas) vagas para o Curso de Língua Brasileira de Sinais para o turno manhã, além do cadastro reserva.

 Documentos para inscrição
a) Formulário de ficha de inscrição preenchido e assinado (Anexo II);
b) Cópias do RG e CPF;
c) Currículo Lattes atualizado e devidamente comprovado;
d) Histórico Acadêmico e Comprovante de Matrícula atualizados;
e) Declaração, devidamente preenchida e assinada, contendo o turno de disponibilidade para o
exercício da atividade do estágio (Anexo III);
f) Carta de intenções em concorrer ao edita

Confira:

EDITAL LIBRAS

Fonte: Universidade Estadual do Piauí

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Surdo fica ferido após ser atingido por trem

O Rapaz foi encaminhado para o Hospital da Providência em Apucarana.

PARANÁ – Um rapaz de 19 anos, sofreu ferimentos após ser atingido por um trem na linha férrea na tarde deste domingo (25) em Marilândia do Sul. O homem é surdo e não percebeu a aproximação da locomotiva.

Segundo a Polícia Militar, o rapaz foi encontrado pela equipe no chão, consciente e com ferimentos na cabeça. Ele foi encaminhado para o Hospital da Providência em Apucarana com ferimentos leves.

O maquinista contou a PM, que o jovem caminhava ao lado da linha sobre o dormente e não ouviu a buzina, sendo atingido pela lateral esquerda frontal do trem e arremessado para fora dos trilhos.

Fonte: TN Online

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Surda é presa por se apropriar de R$ 30 mil em empréstimos de outros surdos

Prisão aconteceu durante a 1ª fase da operação Inaudível. Ela se oferecia para ajudar e não repassava os valores às vítimas.

Uma mulher surda foi presa nesta terça-feira (27) investigada pelo crime de estelionato. De acordo com a Polícia Civil do Amapá, ela é apontada como responsável por um esquema que causou prejuízos contra, pelo menos, 10 pessoas nas cidades Macapá e Santana. Todas as vítimas têm a mesma condição dela: surdos.

A suspeita foi alvo da operação Inaudível, da 9ª Delegacia de Polícia, e teria faturado mais de R$ 30 mil com o golpe. O nome dela não foi informado e o G1 não localizou a defesa.

A investigada, de 28 anos, agia convencendo as vítimas assinarem um documento de empréstimo numa agência bancária e ficava com todo o dinheiro que era depositado na conta.

Além disso, a mulher ameaçava de morte as pessoas com deficiência quando descobriam que se tratava de um golpe.

A prisão ocorreu na casa da suspeita no município de Santana. O delegado Abraão Almeida, titular da 9ª DP, detalhou ainda que a mulher ficava com o dinheiro e dizia às vítimas que nenhuma quantia havia sido creditada na conta bancária.

“Com a promessa de valores diversos, a suspeita fez com que esses surdos assinassem um documento de empréstimo. Contudo, como era ela que ficava em poder do cartão e da senha, assim que o dinheiro era creditado na conta, ela se apropriava e depois entrava em contato com as vítimas informando que nenhum valor havia sido liberado”, contou.

Ainda de acordo com Almeida, na 1ª fase da operação colheu depoimento de 9 vítimas. As outras pessoas que caíram no golpe serão chamadas nas próximas fases da Inaudível. O prejuízo das vítimas pode chegar a quase R$ 100 mil, segundo o delegado.

“Acredito que [o prejuízo] possa chegar a quase R$ 100 mil, pois somente na 1ª fase o prejuízo ultrapassa 30 mil, e informes indicam que ainda restam quase 20 vítimas a serem ouvidas. Cada vítima conseguia R$ 3 mil de empréstimo”, disse.

De acordo com a Polícia Civil, a mulher será encaminhada para a penitenciária feminina, na Zona Oeste de Macapá.

Fonte: G1

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Ministério do Turismo abre inscrições para curso de Libras para atendimento ao público

O Ministério do Turismo, em parceria com o Instituto de Educação de Rondônia (IERO-Acelibras), abriu inscrições para a segunda edição do cursoLibras atendimento ao público”.

Profissionais e estudantes que atuam ou desejam atuar no setor de turismo e que têm interesse em se capacitar e promover um serviço mais inclusivo, podem se inscrever até o dia 13 de agosto na qualificação.

“A primeira edição do curso foi um sucesso! Contamos com mais de mil inscritos e tivemos diversos depoimentos positivos de alunos que concluíram o curso. Agora estamos disponibilizando mais uma oportunidade para que os profissionais do setor se capacitem e ofereçam o melhor do turismo brasileiro aos viajantes”, comentou o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.

O curso terá início em 14 de agosto e as aulas serão ministradas virtualmente ao vivo pelo canal da Acelibras no Youtube. A qualificação possui carga horária de 120 horas e o conteúdo é voltado para alunos iniciantes, que aprenderão desde o alfabeto da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) até à formação de frases e estarão aptos a se comunicarem ao final do curso. Também estão incluídos temas do dia a dia, como profissões, gastronomia, esporte, transporte, natureza, entre outros.

Inscrições pelo link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc3pOBfFiGd4_M0YZyn9CIJqChmWJB4

Fonte: Portal Tarauacá

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Intérprete de libras é essencial para inclusão de surdos no ensino superior

A educação é uma ferramenta importante para a inclusão.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) divulgados em 2020, mais de 10 milhões de pessoas têm algum problema relacionado à surdez. O número representa 5% da população brasileira. A  estimativa é de que 900 milhões de pessoas no mundo todo podem desenvolver surdez até 2050, afirma a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Das dez milhões de pessoas com deficiência auditiva no Brasil, apenas 7% têm ensino superior completo. O desconhecimento da Língua Brasileira de Sinais (Libras) é uma dos principais obstáculos a ser superado. Nesta segunda-feira (26), é comemorado o Dia do Intérprete de Libras. A data ressalta a importância da atuação dos profissionais na área e a necessidade da inclusão de pessoas com deficiência auditiva na educação brasileira.  “O intérprete de Libras é a voz do Surdo, eles são o elo entre Surdos e ouvintes. A Comunidade Surda tem o apoio dos intérpretes em todos os âmbitos. Favorecer a comunicação dos Surdos com os ouvintes não conhecedores da Libras e ainda integrar os colegas a aprender a língua de sinais através da convivência é essencial para promover a integração nas instituições”, afirma a coordenadora do Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) e intérprete de libras do Centro Universitário dos Guararpapes (UNIFG), Ada Sales.

Apesar de ser a segunda língua oficial do Brasil, são poucas as pessoas  as que sabem Libras, o que dificulta a interação com os alunos surdos ou com alguma deficiência auditiva, tornando o intérprete de libras imprescindível para a tradução. O profissional da área favorece a comunicação dos surdos com os ouvintes não conhecedores da Libras e integra os colegas a aprender a língua de sinais através da convivência. Mas é preciso aplicar outros métodos de inclusão, como adaptações atitudinais, metodológicas e pedagógicas. Desde o espaço em sala de aula às demais necessidades do aluno”, ressalta Ada.

Com a pandemia e as aulas acontecendo de forma remota, o desafio de inclusão aumentou ainda mais. A educação de surdos e o ensino remoto são debates contínuos, principalmente quando ambos se entrecruzam. Com o cenário de isolamento social, o  Núcleo de Apoio Psicopedagógico da UNIFG reforçou o atendimento inclusivo. “A melhor forma para favorecer a inclusão desse público é em primeiro lugar é ter empatia, se colocar no lugar do próximo. Quando paramos o ensino presencial e convergimos para as aulas online, procuramos usar plataformas que já fizessem a adição de legendas nas aulas e vídeo-chamados com intérprete de libras da instituição.  Fizemos as adaptações também para os eventos online”, explica Ada Sales.

Fonte: Pernambuco Notícias

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Sesc Paraná abre inscrições para oficina teatral gratuita para surdos

Na busca de ampliar o acesso, exercer a cultura da inclusão e garantir o direito de pessoas surdas a participarem de programações culturais, o Sesc Paraná abre inscrições para a Criação Teatral em Libras, uma oficina dedicada ao desenvolvimento de cenas curtas integralmente na linguagem de sinais.

A oficina possui a carga horária de 12 horas, e acontecerá de 10 a 13 de agosto, das 19h às 22h pela plataforma on-line Zoom. A atividade é gratuita e as vagas são limitadas. Podem participar pessoas surdas acima de 18 anos com interesses por artes cênicas, teatro, poesia em Libras, intérpretes, professores e demais pessoas que conhecem a Língua Brasileira de Sinais e que se interessam por teatro.

Ao longo da semana, nos encontros virtuais serão desenvolvidos exercícios introdutórios de composição cênica em Libras. Em quatro dias de vivência, os participantes desenvolverão uma cena curta e autoral, tendo como principal referência criativa a Poesia em Libras.

As atrizes Catharine Moreira e Helena Jorge Portela, surda e ouvinte, respectivamente, irão ministrar o conteúdo desenvolvido exclusivamente para a ação pela Cia. Fluctissonante, grupo teatral sediado em Curitiba que é composto por artistas e criadores surdos e ouvintes e pesquisa a união do Português e da Libras em cena.

Será disponibilizada declaração de participação no evento para os participantes que concluírem todas as aulas. O link para inscrição é o https://www.sescpr.com.br/atividade/criacao-teatral-em-libras-10-08-2021-a-13-08-2021-1900/ .

Esta atividade faz parte da Plataforma Cena, um projeto do Sesc Nacional que acontece num ambiente digital com o objetivo de promover a produção de conhecimento e a reflexão na área das artes cênicas. São disponibilizadas oficinas, produções e exibições de vídeos desmontagens, debates, escritas e compartilhamentos de artigos sobre os trabalhos cênicos de 17 grupos e companhias de todo o país, selecionadas de forma coletiva pelo Sesc Brasil e departamentos regionais do Sesc.

Fonte: Bem Paraná

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Curso gratuito e online de Libras abre vagas em Resende

Aulas são voltadas para familiares de pessoas com deficiência auditiva ou visual e trabalhadores dos setores público e privado que atuam na cidade.

Moradores de Resende (RJ) podem participar de aulas gratuitas e online de Libras e de braille oferecidas pela prefeitura. São 40 vagas para cada curso, que são voltados para familiares de pessoas com deficiência auditiva ou visual e trabalhadores dos setores público e privado que atuam na cidade.

As inscrições estão abertas até esta sexta-feira (30). A matrícula para o curso de Libras deve ser feita por este link, enquanto os interessados nas aulas de braille devem se candidatar por aqui.

Para ambos os cursos, é necessário apresentar ou informar dados como RG, CPF, endereço, documento que comprove atuação profissional e/ ou comprovante de parentesco com pessoa com deficiência auditiva ou visual.

As aulas de Libras vão acontecer às quintas, enquanto as de braille acontecerão às quartas-feiras; ambas terão início sempre às 19h. Para mais informações, basta ligar para o telefone (24) 3354-3559.

Fonte: G1

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UFPA abre inscrições para Cursos Livres de Inglês e Libras

O projeto “Curso Livre de Inglês e Libras UFPA”, da Faculdade de Letras do Campus Altamira, está com inscrições abertas para as turmas do segundo semestre de 2021. O projeto visa promover acesso a conhecimentos na Língua inglesa e na Língua Brasileira de Sinais para a comunidade de Altamira e arredores em geral. A oferta é para turmas iniciantes e turmas a partir do nível dois. As inscrições iniciam no dia 26 de julho e vão até o dia 30.

Como as aulas teóricas presenciais na UFPA continuam suspensas, os Cursos Livres de inglês e Libras serão ofertados somente de forma on-line. O curso é teórico-prático e promove atividades que estimulam a participação ativa e criativa dos participantes.  Os alunos terão acesso a videoaulas de todas as unidades do livro didático e aulas ao vivo uma vez por semana. O período das aulas vai de 16 de agosto a 3 de dezembro de 2021.

“Essa ação busca oferecer oportunidades àqueles que não têm condições de realizar cursos particulares, oferecendo cursos de qualidade, com um corpo docente qualificado, metodologia e equipamento adequados, além de um laboratório de linguagem para acadêmicos e acadêmicas do curso de graduação em Letras Língua Inglesa. O curso se caracteriza como autossustentável a partir de taxas para sua manutenção a fim de viabilizar o ingresso de muitos”, explica o professor Jorge Adriano, coordenador do projeto.

Sobre os cursos – A metodologia envolve estudos teóricos e discussões sobre a prática profissional, para que os participantes enriqueçam o aprendizado através da troca de experiências e de vivências em grupo. O curso se dá por meio de aulas expositivas e atividades de prática da língua, além de seminários, estudos de casos e grupos de estudos, avaliação do desempenho individual e em grupo.

São ofertadas turma de Inglês nos níveis 1, 2, 3, 4, 5 e 7; Inglês Instrumental com foco nas habilidades de leitura, interpretação e escrita; e Libras nos níveis Básico 1, Básico 2 e Intermediário. Os cursos exigem investimento de R$430,00 por semestre. Sendo uma parcela de R$150,00 (matrícula) mais quatro parcelas de R$70,00.

Inscrições – As inscrições vão de 26 a 30 de julho. Podem se inscrever a comunidade interna e externa à UFPA campus Altamira, composta por alunos da graduação e da pós-graduação, bolsistas de iniciação científica, pessoas da comunidade em geral, além de professores, pesquisadores e técnicos-administrativos. Não será permitida a inscrição em mais de uma turma de uma mesma língua.

As matrículas que não forem pagas até o dia do vencimento, indicado no boleto bancário, será acrescida de encargos. Caso estas não sejam pagas até o dia 6/8/2021, serão canceladas.

Serviço:
Inscrição para o Curso Livre de Inglês e Libras UFPA – Campus Altamira
Data: 26 a 30 de julho de 2021
Mais informações nos editais do nível iniciante e intermediário a avançado, e no site da Fadesp.

Fonte: Universidade Federal de Pará

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IFMG abre Curso Básico Online de Libras

O curso é realizado virtualmente e destinado para profissionais que atuam na área da saúde. Os interessados podem se inscrever até o dia 9 de agosto.

Estão abertas, até o dia 9 de agosto, as inscrições para o Curso Básico Online de Libras, com foco na aprendizagem de terminologias e no seu uso a partir de situações práticas. O curso é destinado para estudantes, agentes e profissionais que atuam direta ou indiretamente na área da saúde.

O curso conta com 60 horas aulas, com início previsto no dia 14 agosto e encerramento no dia 18 de dezembro de 2021. As aulas serão ministradas por meio de plataforma online, ao vivo, com atividades a serem desenvolvidas durante e após as aulas. Ao todo, serão disponibilizadas 90 vagas. Para se inscrever, clique aqui e preencha o formulário eletrônico.

Para receber o certificado, os alunos deverão ter 75% de participação nas aulas obrigatórias realizadas ao vivo na plataforma e executar as atividades propostas pelo curso. Também é necessário ser aprovado no exame final de proficiência em Libras de nível básico, com nota igual ou superior a 60 pontos.

O curso, na modalidade Formação Inicial e Continuada (FIC), é parte do projeto de extensão “Disseminando Libras na Área da Saúde”. O projeto é coordenado pela professora Milene Barbosa, também Tradutora e Intérprete de Língua de Sinais do IFMG Campus Ouro Branco, e conta com a participação de bolsista e voluntários.

Fonte: Instituto Federal de Minas Gerais

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Estudante surda realiza o sonho de estudar em universidade dos EUA

Ellen Salvador Miranda quer contribuir para a inclusão para a inclusão de pessoas surdas na educação e mercado de trabalho

Ellen Salvador Miranda, 39 anos, realiza o sonho de cursar um mestrado em Tecnologias Emergentes em Educação em uma universidade americana. Surda desde bebê, ela luta pela inclusão e independência de pessoas surdas na educação e no mercado de trabalho.

Aluna de um curso online na MUST University, na Flórida. “Sempre sonhei em cursar um mestrado, então busquei nas redes sociais universidades americanas com cursos do meu interesse. Queria provar que sou capaz, pois muitos não acreditam que uma pessoa surda é capaz”, desabafa ao falar da nova carreira acadêmica internacional.

Ellen escolheu atuar com tecnologia na educação. “A tecnologia veio para ficar, precisamos dominar qualquer tipo de obstáculos promovendo uma boa qualidade de ensino, aproximando o aluno e professor”, diz.

Ellen é natural de Lúna (ES), cidade pequena com pouco mais de 29 mil habitantes, se formou em pedagogia com especialização em Libras (Língua Brasileira de Sinais) pela Faculdade Unificadas Doctum em Vila Velha (ES) e conta sobre as barreiras encontradas ao longo da sua trajetória educacional.

“O processo de alfabetização começou ainda quando eu era bebê, é nessa fase que todo indivíduo começa a entender tudo que acontece ao seu redor. Aos seis meses, tudo o que minha mãe queria era falar comigo”, conta. “Olhando para a boca da minha mãe e colocando a mão na garganta dela, acabei aprendendo a fazer leitura labial e oralizar, pelo toque em sua garganta, cabeça ou peito, sentia a vibração das palavras”, explica.

Com o auxílio da mãe, Ellen foi oralizada e aprendeu a fazer leitura labial, o que permite que ela converse oralmente com outras pessoas.

Para a estudante todos os profissionais deveriam aprender a Libras, “pois a Língua Brasileira dos Sinais é reconhecida como uma segunda língua no Brasil e é ensinada apenas para os surdos, e porque não ensinar aos demais, para promover a verdadeira inclusão?”, questiona.

“Os surdos têm as mesmas possibilidades de desenvolvimento dos ouvintes, mas as escolas não estão 100% preparadas para ensinar de forma correta. Surdos aprendem mais visualmente do que pela escrita”, enfatiza Ellen.

Seu objetivo com um diploma internacional é aplicar o aprendizado adquirido em uma universidade norte-americana na mudança educacional brasileira. “Acredito que a tecnologia é uma forma de introduzir novos métodos na educação, proporcionando novos caminhos para o ensino e aprendizagem”, conta.

Sobre o futuro, Ellen já planeja o doutorado. “Após o término do meu mestrado, previsto para o  segundo semestre de 2022, eu quero cursar o doutorado para obter melhores condições de vida e também melhoria do salário”, diz. “Os processos seletivos para professores da educação especial, principalmente os surdos, têm o menor piso-salarial”, conta. “Meu objetivo profissional é me aprimorar cada vez mais, fazer concursos e me efetivar”.

Fonte: R7

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Iso Moreira quer intérprete de Libras nos batalhões da PM e delegacias de Goiás

O deputado Iso Moreira (DEM) propõe, por meio do projeto de nº 6072/21, conceder à pessoa com deficiência o direito a um intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras), nos Batalhões da Polícia Militar e nas Delegacias de Polícia do estado de Goiás.

A proposta, de acordo com o texto, é para que haja, nas unidades em questão, pelo menos um policial habilitado em Libras, por turno de serviço, para atendimento da pessoa com deficiência auditiva. A matéria sugere que a capacitação dos profissionais seja feita por servidores do setor público do Estado ou entidades que tenham competência comprovada.

Em sua justificativa, o autor frisa que o principal objetivo da propositura é propiciar um canal efetivo de diálogo entre o usuário de serviço público e os policiais civis e militares, promovendo a inclusão social.

“O projeto garante que os espaços de atendimento de segurança pública estejam aptos a atender a pessoa com deficiência auditiva, garantindo-lhes suporte devido desde um atendimento corriqueiro até mesmo nas situações emergenciais. Isso proporciona um tratamento adequado e igualitário aos cidadãos de nosso estado”, pondera o parlamentar.

Informativo
Conforme o texto, os estabelecimentos deverão, ainda, garantir a informação de que possuem um profissional capacitado para tal atendimento, com a fixação, em local acessível e de fácil visualização, de um cartaz indicativo. “A critério dos estabelecimentos, o cartaz pode ser substituído por tecnologias, mídias digitais ou audíveis, desde que assegurado, nos dispositivos utilizados para consulta, exibição ou audição o mesmo teor do informativo”, elucida a proposta.

Estatística
Ainda de acordo com a justificativa do projeto, com base no estudo realizado pelo Instituto Locomotiva, existem, no Brasil, cerca de 10,7 milhões de deficientes auditivos. “A surdez atinge 54% de homens e 46% de mulheres e pessoas de todas as idades, com predominância da faixa de 60 anos de idade ou mais”, frisa.

A tendência, conforme o texto, é de ascensão. “Segundo o presidente do instituto, Renato Meirelles, o número de deficientes auditivos tende a crescer, em especial pelo fato do Brasil passar por um processo de envelhecimento da população. Essa informação, portanto, cria para o Estado um dever de oferecer condições para a integração dessas pessoas”, pondera Iso Moreira, em sua propositura.

Fonte: Assembleia Legislativa do Estado de Goiás

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IFRN abre cadastro reserva para professor formador orientador de TCC com vaga de Libras

Processo Seletivo Simplificado, com vistas à formação de cadastro reserva de PROFESSOR FORMADOR ORIENTADOR DE TCC À DISTÂNCIA para atuação no IFRN.

O Campus Avançado Natal – Zona Leste divulgou o Edital 06/2021 (DG-ZL/IFRN), voltado para o preenchimento de cadastros reserva de professor formador orientador de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC.

O processo seletivo será realizado com participação restrita aos docentes concursados do quadro da instituição, sendo excepcionalmente admitida a participação de professores externos nos casos de não preenchimento das vagas.

Os cadastros reserva serão formados para as seguintes áreas do conhecimento:

  • Educação
  • Educação inclusiva
  • Ensino
  • Informática
  • Libras
  • Tecnologias Educacionais

Os interessados devem se inscrever entre os dias 12 e 31 de julho por meio do Sistema Gestor de Concursos do IFRN. O Resultado Final está previsto para ser divulgado até o dia 24 de agosto.

QUERO LER O EDITAL

Fonte: Instituto Federal de Rio Grande do Norte

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Ipaese é a única escola bilingue para surdos em Sergipe

“Se querem incluir nossos filhos na escola de ouvintes, por que não aceitam ser incluídos na escola de surdos? Nós só temos alunos surdos porque a sociedade ainda não quer fazer essa inclusão ao contrário”.

O entendimento é da presidente do Instituto Apoio Educação de Surdos de Sergipe (IPAESE), Ana Lúcia Nunes de Oliveira, ao participar na manhã desta sexta-feira, 10 na Assembleia Legislativa de Sergipe, da audiência pública sobre a importância da escola bilíngue para surdos. A propositura da audiência é de autoria do deputado Iran Barbosa (PT).

De acordo com Ana Lúcia, normalmente se colocam dois alunos surdos em uma turma de no mínimo, 20 pessoas e se coloca um intérprete, mas a maioria desses surdos não têm libras. “Ou seja, os surdos que saem das demais escolas inclusivas, eles chegam no Ipaese sem nenhuma noção de libras.Recentemente nós fizemos uma turnê em alguns municípios em escolas do estado, por conta de um convênio que temos, para falar isso. Nos municípios não tem nenhum intérprete, nenhuma condição mínima”, lamenta.

De acordo com ela, o Ipaese tem a libras desde o infantil até o ensino médio, assim como se aprende o português. “A própria Secretaria de Educação nos colocou a preocupação quanto a uma possível segregação. Queremos dizer a todos que o Ipaese é uma escola bilíngue onde tem como primeira língua a libras e depois o português e é uma escola que está aberta para todos: para surdos e ouvintes”, completa.

Na audiência foi destacado que a educação bilingue numa língua de sinais não deve ser vista como “educação especial” ou “educação segregada”, assim como o movimento de deficientes interpreta,mas sim, como uma forma de educação no sistema da educação inclusiva.

E foi enfatizado “o direito da criança surda em aprender por meio da educação bilingue com seus pares e com professores fluentes na língua de sinais, incluíndo professores surdos”.

Fonte: Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe

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‘Um Lugar Silencioso 2’ traz a adolescente surda Regan como protagonista

Adiado por causa da pandemia, o filme finalmente chega ao público brasileiro, com pré-estreia nesta quarta, 21, e estreia na quinta, 22.

Era 7 de março de 2020. John Krasinski e Emily Blunt falam animadamente de Um Lugar Silencioso 2, a continuação de seu sucesso de dois anos antes, no Crosby Street Hotel, em Nova York. No dia seguinte, o casal comparece à pré-estreia do filme em Nova York. Nem eles sabiam que o filme seria adiado por mais de um ano nem a repórter tinha noção de que seria sua última entrevista presencial. Na quinta-feira, 11, a NBA suspendia a temporada, e os Estados Unidos fechavam por conta da pandemia. Poucos dias depois, era a vez do Brasil. Agora, 16 meses depois, o filme finalmente chega ao público brasileiro, com pré-estreia nesta quarta, 21, e estreia na quinta, 22.

Como o longa original, Um Lugar Silencioso 2 se passa num mundo pós-apocalíptico em que monstros chegam aos humanos por meio do som (com spoiler). A família Abbott, agora composta por Evelyn (Emily Blunt), Marcus (Noah Jupe), Regan (Millicent Simmonds) e um bebê, lida com a perda do pai e marido, Lee (John Krasinski), que se sacrificou no filme anterior. Não resta a eles outra saída que não sair da fazenda onde se refugiaram e perseguir as tochas avistadas na primeira produção. “Eu nunca pensei que faríamos uma sequência, eu coloquei isso no filme anterior por causa das minhas aulas de História Medieval. Era uma forma de comunicação”, disse Krasinski.

Na verdade, o roteirista e diretor, que trabalhou sobre o roteiro de Bryan Woods e Scott Beck no primeiro filme, mas agora assina a história sozinho, garantiu que como o público sempre é muito crítico em relação às sequências. “Foi muita pressão fazer o segundo filme, porque antes de ser ator, diretor, roteirista, sou espectador. Sendo assim, fico meio ressabiado com certas sequências. Muitas parecem apenas sem sentido, ou uma forma de ganhar dinheiro”, contou Krasinski.

Por isso, sua primeira resposta ao convite de fazer outro filme foi “não, obrigado”. Mas aí os produtores pediram que ele escrevesse apenas um argumento simples baseado na única ideia que Krasinski dizia ter, que eles contratariam outro diretor e roteirista. “A ideia era que Regan seria a protagonista”, observou Krasinski. Só que ele logo percebeu que queria escrever e dirigir o filme, sim. “O primeiro filme é uma carta para minhas filhas sobre o que eu acho que é ser um pai. E o segundo é uma carta sobre um sonho. Espero que elas cresçam num mundo em que você pode ser corajoso, esperançoso, otimista. Que, se houver escuridão à sua volta, você pode ser aquele que acende uma vela.”

Regan é a filha adolescente que é destemida, curiosa, segue os passos do pai como radioamadora, mas que acaba sofrendo a culpa por uma das perdas na família. Regan também é surda. “A morte do pai afeta muito a dinâmica familiar. Regan está deprimida e precisa sair e enfrentar o mundo. Pensa no que o pai faria nessa situação”, disse Simmonds. A atriz, que é surda, comunica-se com a ajuda de uma intérprete e aponta a importância de ter alguém como ela numa série de sucesso como esta. “É inacreditável para mim estar aqui. Eu nunca tive ninguém como eu para admirar. Então é uma grande honra ser parte da comunidade surda, mas também representá-la de maneira correta, educando a sociedade sobre diferentes maneiras de viver.”

Em Um Lugar Silencioso 2, o espectador vai ter uma ideia de como todo o pesadelo começou, e os Abbotts vão encontrar no caminho Emmett (Cillian Murphy), que não tem muita esperança na humanidade. Mas, como no primeiro filme, não há distopia aqui. Pode se tratar de um mundo após o apocalipse, mas há otimismo. “Todo mundo que me conhece um pouco sabe que eu choro à toa, fico emocionado facilmente. Não havia como eu contar uma história depressiva”, disse Krasinski, que cresceu numa família católica de classe média, nos arredores de Boston. Ele costumava ouvir histórias de como seu avô, que cresceu numa cidade industrial, uma vez deu milhares de dólares a um vizinho doente. “Naquela época, você ajudava o seu vizinho, ele não era um herói por fazer isso. Havia um senso de comunidade”, contou Krasinski.

Para Emily Blunt, esse sentimento está presente no filme. “Eu acho que as pessoas sentem no ar, em escala global, essa coisa de fronteiras se fechando, de não estender a mão a seu vizinho”, disse a atriz. “O filme é bastante esperançoso, na minha opinião, porque os personagens descobrem que os seres humanos têm um desejo inato de comunhão, sentem necessidade de estar juntos.” Mal sabiam eles que, mais de um ano depois, esse sentimento seria mais necessário do que nunca.

Fonte: Terra

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Escola Municipal de Ensino Especial para Surdos completa 25 anos

Instituição atende, hoje, 38 alunos que, além de ensino bilíngue, contam com profissional da área da fonoaudiologia e sala de recursos.

Referência na educação de pessoas com deficiência auditiva e surdez, a Escola Municipal de Ensino Especial para Surdos (EMEES) completou 25 anos nesta quarta-feira, 21. Com história na busca por uma educação de qualidade para a comunidade surda do município, a escola atende, atualmente, 38 alunos que, além do ensino bilíngue, contam com profissional na área de fonoaudiologia, de assistência social e com sala de recursos. O prefeito Luiz Zaffalon destacou a importância da escola para o município. “Uma instituição que já formou cerca de 240 alunos merece todo o nosso respeito e admiração. São 25 anos de trabalho voltado ao desenvolvimento de pessoas com deficiência que saem da escola, encaminhadas para serem inseridas na sociedade e no mercado de trabalho. Isso só é possível devido à educação de qualidade que recebem”, disse Zaffa.

Em ritmo de festa, a comunidade escolar preparou um momento, em meio à aula presencial, para cantar parabéns na língua de sinais. Entre os alunos, o sentimento de pertencimento e gratidão foi tão evidente que até mesmo os alunos que estudam, na forma não presencial, participaram de uma reunião virtual para comemorar o aniversário da escola.

Fundada em 1996, inicialmente como anexo da Escola Municipal Parque dos Eucaliptos, a escola teve início atendendo 17 alunos e, ao longo da sua trajetória, já chegou a atender até 80 estudantes. Com ensino bilíngue e, predominantemente, na Língua Brasileira de Sinais (Libras), os alunos podem ingressar na escola ainda na pré-escola, a partir dos quatro anos de idade. De acordo com a Secretaria Municipal da Educação (Smed), a instituição conta, hoje, com 15 professores, sendo dois surdos. A diretora da EMEES, Mariur Batista, destacou a importância de um professor surdo na escola. “Sem dúvida é uma referência para os alunos, que se espelham nestes profissionais”, disse.

Mariur Batista reforçou também que a escola não é apenas um local de aprendizagem regular para os alunos, mas um espaço onde se é trabalhada toda a cultura surda, a busca pela identidade dos alunos e das famílias. A vice-diretora Daniela da Silva contou, também, que, além do atendimento aos alunos, a instituição fornece curso às famílias, gratuitamente, para que haja uma maior integração entre os alunos e os seus familiares.

Para a professora Rosemary Fortes, atuante na escola há 17 anos, celebrar os 25 anos deste projeto que começou pequeno, mas já transformou a vida de tantas pessoas, é fantástico. Apaixonada pela educação inclusiva, Rosemary destacou a importância do espaço para as pessoas surdas e relembrou que, durante alguns anos, a instituição chegou a atender, também, adultos, a partir de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A secretária municipal da Educação, Sonia Oliveira, lembrou que, nos 25 anos da escola, a instituição passou a contar com mais um reforço no atendimento aos alunos e às famílias. Agora, a EMEES, também, conta com sala de recursos, especializada em deficiência auditiva e surdez. O local possui atendimento especializado para a estimulação precoce e para a reabilitação de crianças que estão passando pelo processo de transição na perda de audição. “Nosso objetivo é que os alunos tenham um ensino de qualidade, com professores qualificados, promovendo, como nestes 25 anos, um ambiente totalmente inclusivo e especializado nas salas de aula”, reforçou Sonia.

Fonte: Prefeitura de Gravataí

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Inscrições abertas para o curso on-line de Língua Brasileira de Sinais

Estão abertas as inscrições para o Curso Língua Brasileira de Sinais (Libras) – Básico, que será realizado de 2 de agosto a 17 de setembro, no horário das 9h às 11h.

A capacitação é uma oferta do Programa Enap em Rede e tem como público-alvo servidores públicos federais, estaduais, distritais e municipais que atuem, preferencialmente, no atendimento ao público.  O objetivo é habilitar servidores para o domínio dos princípios básicos da comunicação em Libras, possibilitando a otimização do atendimento nas instituições públicas.

O curso terá carga horária de 48 horas e será realizado na modalidade remota, por meio da Plataforma Zoom. O material das aulas será disponibilizado no ambiente Google Sala de Aula, que também será utilizado para interação entre alunos e professores. Para isso, é importante que o servidor tenha um e-mail pessoal ou institucional do Google.

Os servidores interessados no curso deverão solicitar sua inscrição por meio do site da Enap até o dia 27 de julhoSão disponibilizadas 35 vagas no total, sendo 50% destas exclusivas para servidores da UFPA, enquanto os outros 50% são destinados aos funcionários públicos, em geral, das esferas federal, estadual e municipal da Região Norte.

Enap em Rede – A Universidade Federal do Pará-UFPA, por meio da Diretoria de Capacitação e Desenvolvimento- Capacit, desde 2001, é integrante do programa de parcerias da Escola Nacional de Administração Pública-Enap, conhecido como Enap em Rede, que tem o objetivo de garantir que servidores públicos lotados em instituições situadas fora do Distrito Federal (DF) tenham a oportunidade de participar dos cursos ofertados pela escola.

Serviço:

Curso Língua Brasileira de Sinais (Libras) – Básico
Inscrições: Até 27 de julho
Data: 2 de agosto a 17 de setembro
Hora: 9h às 11h
Via Zoom

Fonte: Universidade Federal de Pará

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Uníntese promove evento gratuito com os principais intérpretes de Libras do Brasil

A Jornada “Mãos que Transformam” acontece nos dias 26, 28 e 30 de julho, a partir das 19 horas com lives pelo Instagram

O evento online e gratuito tem como objetivo abordar a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Serão três dias de lives (26, 28 e 30 de julho, das 19h às 22h) pelo Instagram @unintese. As inscrições podem ser realizadas por meio do link: unintese.com.br/evento. Quem participar de todas as lives, ganha um certificado da Uníntese, instituição referência nacional e pioneira no ensino da Libras no Brasil.

A cada dia que passa, a profissão de Tradutor e Intérprete de Libras (TILS) vem sendo mais valorizada no mercado de trabalho. Desde 2010, quando a Lei nº 12.319 regulamentou a atividade, muitos avanços já foram constatados na área.

Outro fator que fez crescer a procura por esse profissional foi a pandemia, pois com ela, eventos online estão em evidência e, por isso, algumas empresas, marcas e artistas decidiram incluir a Libras nos atendimentos e serviços.

De acordo com o Censo do IBGE, o Brasil atualmente tem mais de 10 milhões de pessoas surdas.

Hoje, o TILS é requisitado em meios empresariais, jurídicos, eventos como seminários, congressos e conferências; no âmbito educacional, em cursos técnicos, graduação e pós-graduação; e em todas as outras situações sociais que exigem a comunicação e  envolvimento com a comunidade surda.

Para quem o evento ‘Mãos que Transformam’ é indicado?

–    Qualquer pessoa que queira começar a estudar Libras;
–    Para aqueles que já estudam Libras, mas desejam atuar de maneira profissional como tradutor/intérprete e ser bem remunerado;
–    Profissionais que desejam construir uma carreira de sucesso na Libras, aproveitando as oportunidades no mercado de trabalho;
–    Qualquer pessoa que queira começar a estudar Libras.

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Libras será incluída nos programas curriculares das escolas municipais de Campo Grande

O Programa poderá ser inserido como atividade extracurricular ou na forma transversal, de modo a permitir a inclusão social.

Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) autorizou a inclusão do Programa “Língua Brasileira de SinaisLibras” nas estruturas curriculares das escolas da Rede Municipal de Ensino (Reme).

O projeto foi aprovado pela Câmara Municipal, e o prefeito sancionou a lei nesta terça-feira (20) em publicação no Diário Oficial de Campo Grande.

O Programa poderá ser inserido como atividade extracurricular ou na forma transversal, de modo a permitir a inclusão social.

De acordo com a publicação, o Poder Executivo Municipal poderá celebrar convênios ou parcerias com entidades públicas e privadas para aplicar o Programa. Além disso, as despesas com a execução ficarão a encargo da prefeitura.

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O autor do projeto na Câmara, Silvio Pitu (Dem) disse em sua justificativa que a comunidade surda enfrenta dificuldades e limitações no que diz respeito a comunicação e educação, mesmo que a inclusão social e acessibilidade sejam assuntos muito debatidos.

“Muito se fala sobre a importância da aprendizagem de uma segunda língua na infância, mas raramente vemos a Língua de Sinais sendo utilizada como uma opção para crianças ouvintes”, aponta.

Ele completou ainda ressaltando que durante o ensino fundamental e médio, não há oferta do ensino de Libras, “resultando na completa falta de conhecimento pelo povo brasileiro da Língua Brasileira de Sinais, impossibilitando a comunicação e expressão”.

As escolas estaduais de Mato Grosso do Sul já foram contemplados com a Língua de Sinais. Em setembro de 2020, a Assembleia Legislativa (Alems) aprovou projeto de lei para incluir o tema em caráter complementar programático.

Fonte: Correio do Estado

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